sexta-feira, 6 de outubro de 2017

PUCÓN

Estava ansiosa para falar sobre essa magnífica pequena cidade, mas antes, preciso destacar mais um drama.

Quando me programei para viagem, tudo foi inesperado, ficamos naquela: ficar apenas em Santiago e arredores ou ir para Pucón, nessa enrolação sem fim, a ida para Pucón foi resolvida 3 dias antes da viagem e no final tudo deu certo, com dose de emoção!

Primeiro: Ingenuamente pensamos que ir para Pucón em época de feriadão seria fácil, ledo engano!

Ao chegar na rodoviária para comprar as passagens, simplesmente todas as empresas estavam com passagens ESGOTADAS, eu quase surtei. Pensei: Hostel reservado em Pucón, tudo pronto para lá, o que fazer com esse empecilho? Eu resolvi pensar! Depois de sair fumaça da cabeça, a cachola funcionou e se todas as passagens direto para Pucón estavam esgotadas, eu recorri para a Cidade vizinha, chamada TEMUCO. Minha sacada foi brilhante, para Temuco estava sobrando vaga e de Temuco para Pucón tinha ônibus para mais de metro, susto resolvido, passagens de ida compradas por 36.000 pesos (duas pessoas).

A viagem foi cansativa, escolhemos uma empresa sem muito conforto, poltronas apertadas que nos deixou sem jeito para dormir, então a chegada em Temuco foi um alívio (Saída 22:30 com chegada às 07:30). De Temuco para Pucón (distância de 106 Km) algo muito rápido se não fosse o atraso do ônibus e a troca dele logo após sair da Rodoviária, apesar do cansaço, o desejo de conhecer a cidade perpassava qualquer barreira.

A passagem de Temuco x Pucón ficou por 8.000 pesos (duas pessoas) pela empresa Tur Bus.

Antes de chegar na cidade de Pucón a primeira "coisa" que você verá é: O grande Vulcão VillaRica. Vulcão elegante, magnífico, temido (entrou em erupção em 2015) e claramente ATIVO. A partir daí, a sensação é outra, é algo inexplicável só sentindo para crer.








Santiago - Turistando

Segundo dia e sem desculpas, acordar cedo e bater pernas.

Depois de me acalmar e verificar o app Eathquake Network e constar que nenhum tremor foi detectado na região próxima da capital, eu consegui ter o sono da beleza.

O café da manhã nos hostel nos mostrou de forma detalhada a diversidade do local, ouvi idiomas não identificados, pessoas de vários lugares, bem interesse, nossa primeira vez no hostel, não iremos esquecer.

Sobre a alimentação: pão, geleia, café, frutas e ovos (preparado pelo hóspede), vale ressaltar, pão delicioso! Tudo muito simples e que nos deu energia para o que estava por vir.

Solicitamos ao recepcionista para guardas as nossas malas, precisávamos trocar a bufunfa. Seguindo para augustinas a cotação estava praticamente unânime, sendo: 188 pesos para cada real, então trocamos da seguinte forma: R$ 3.590,00 = 674.920 pesos e 85.590 por 135 doláres, neste momento, na troca de pesos por dólares confessamos o nosso vacilo, qual seja, não ter levado dólares direto do Brasil, mas enfim, não foi uma perda significativa.

Antes de dar continuidade ao passeio, providenciamos dois Chips, e para isso andamos, andamos, andamos, fomos na Entel (umas 4 lojas, sem mentira) eles não vendem CHIP pré-pago nas lojas próprias, apenas nas lojas de departamento (fiquei perdida com isso) e depois de muito pesquisar, andar, falar, etc... decidimos pelo Chip Claro. Na Alameda Ahumada adquirimos 02 CHIPS com 2GB de internet para redes sociais e 2GB para navegador e minutos para falar por 11.000,00 pesos (sendo 3.000 pesos para cada chip e 2.500 pesos de crédito para cada um) isso com validade para os crédito por 05 dias.

Com os bolsos recheados de money e internet no celular, partimos ao léu, com a primeira parada no restaurante (já vão perceber, amo comer!) e já tínhamos um objetivo, evitar sanduíches. E de acordo as caminhadas, achamos a lanchonete (acredito que seja uma franquia) Don Jose, vi chilenos almoçando por lá, logo pensei, deve ser barato! E não estava errada, bons preços, sendo o cardápio escolhido: Churrasco a la pobre (02 ovos, muita batata frita, cebola caramelizada e bifes finos de carne) prato muito bem servido, comi tudo pois tenho "olho grande" (fotos anexadas), já meu marido escolheu o lombo a la pobre (modificação apenas na carne, bovino para suíno), um suco e uma Coca-Cola e com propina chegamos ao valor final de 9.980 pesos. Almoço muito bem servido, gostoso e razoavelmente barato, visto aos preços praticados nos grandes restaurantes e até mesmo nos fast-foods.

E para eliminar as calorias recém adquiridas fomos caminhar - mentira, passamos na dunkin donuts e lá comemos uma rosquinha e um litro de café - a caminhada logo veio, com sentido para o Cerro San Cristobal, lembrando que já conhecíamos a capital e fizemos apenas o que não foi feito em 2015.

Cerro San Cristobal - Gente, que lugar lindo! De cara você pensa que está em frente ao castelo, e na verdade é a entrada do Cerro com o famoso funicular. Decidimos subir pelo Funicular e descer pelo teleférico (segundo erro, compramos ida e volta, não tinha necessidade, visto que subimos de funicular e descemos pelo teleférico e de lá fomos embora) pagamos 9.020 pesos por duas pessoas.
Subida através do Funicular e não paramos no zoo (não é minha praia, não concordo) e chegamos ao topo, ver Santiago do alto foi incrível. Lá fiz vários amigos (todos caninos). Andamos muito, vários cliques e indico uma piquinique no parque, que delícia. Deitar sem pensar em nada, sem tempo para sair, passeio para um dia, se souber aproveitar, claro!
A descida pelo teleférico é interminável, não tenho pavor de altura, mas dá para pensar na vida.
O tempo lá voa, saímos depois das 18h e acredito que não vimos tudo, então vão com calma!

Não poderia deixar de comentar, nessa brincadeira de caminhar e caminhar, alcançamos a marca de nada mais, nada menos que 18,33 km, caminhamos pelo resto do ano!

Retornamos para o Hostel, descansamos as pernas e partimos para o nosso próximo destino: PUCÓN!









quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Chile - Chegada

Mais uma vez no Chile, e mais uma vez volto encantada e apaixonada por um país incrível. 

Com tanto encantamento e paixão, a ideia de propagar as experiências vividas foi tomando forma, e assim, o blog nasceu! 

Saída do Aeroporto de Guarulhos às 16:20 direto para Santiago. 

A viagem já começou em grande estilo, uma vez que o avião de modelo Boeing 787 (LATAM) - o maior que já tive o prazer em viajar - com um bom serviço de bordo, conforto e entretenimento, com telas individuais para cada passageiro e com uma gama de filmes e séries do meu agrado (rsrs). 
O valor das passagens foi um verdadeiro achado, sendo que: 01 passagem foi paga integralmente com os pontos (20.000 pontos ida/volta) e a outra passagem por R$ 733,00 ida e volta, sinceramente, essas compras podem ser chamadas de "bolachas quebradas". 

A chagada se deu às 20:40 no Aeroporto Arturo Merino, e por ser um aeroporto, razoavelmente pequeno, enfrentamos uma pequena fila na imigração, nada estressante, afinal de contas, brasileiro é o rei das filas. A imigração super tranquila, basta entregar os passaportes ou RG (tivemos o cuidado de tirar novas identidades para não ter dores de cabeça, visto que já li que o documento só vale por 10 anos, não quisemos arriscar e assim renovamos) e informar o hotel a qual estará hospedado, pronto, entrada liberada! 

Ah, não se esqueçam, o Chile é muito criterioso sobre a entrada de produtos de origem animal e vegetal, caso você esteja levando, favor informar em um formulário que ainda será entregue na aeronave, com isso você evita de ser multado e ter os seus pertences abertos na esteira de entrada. 

Ainda no aeroporto fizemos o primeiro câmbio, troque o suficiente para o traslado e alimentação, visto que a cotação é ruim comparado a rua Augustinas (local de concentração da maioria das casas de câmbio), com isso trocamos apenas R$ 200,00 (31.130 pesos). 

Para o traslado buscamos o meio mais seguro, uma vez, que não sabíamos como estava o UBER no país e sobre os taxistas, muitos foram os relatos negativos, então, optamos pela TRANSVIP, a empresa pode ser encontrada em um guichê ainda no desembarque, basta informar o bairro de destino e a atendente já irá identificar o valor, em nosso caso o bairro foi Providência e o valor para casal ficou 15.200 pesos (R$ 98,00 - visto que a cotação no aeroporto foi 1 real = 155 pesos), eles deixam no endereço informado, não tenham medo! 

Passado por casa de câmbio, fila de imigração e afins, enfim chegamos ao Hostel Aji no bairro da Providência, e a partir daqui faço minhas considerações sobre o ambiente. 
Com o horário avançado da chegada, só desejávamos comer e dormir, mas não passou desapercebido a estrutura do hostel e perceber que era um ambiente com pessoas de vários lugares do mundo e todos JOVENS! Ainda não sou balzaquiana, mas por vezes, me sinto old (rsrs). Porém, isso não foi o ponto central dos meus olhares atentos, a estrutura um pouco gasta me deixou apreensiva e já digo o porquê. Senta que lá vem a história, em 2015 foi meu primeiro encontro de amor com o Chile e lá conheci o terremoto de 8,4 e desde então, me considero uma sobrevivente (sou pisciana, tenho licença para ser dramática). Sendo assim, uma estrutura gasta me deixou apreensiva. O quarto pequeno e o banheiro menor ainda, só que não poderia exigir mais, afinal eu estava em um hostel. Apesar da longa observação, só ficamos por uma noite, visto que logo logo vocês descobrirão o nosso destino final. 

Sobre a alimentação nesta primeira noite, nada rebuscado, apenas cachorro quente no posto BR PETROBRAS pela bagatela de 6.500 pesos (quatro cachorro quentes, refrigerantes e balinhas). 

A chegada noturna sempre é cansativa e sem programação para saídas e exploração, então o relato é breve e sem nenhuma descoberta que vocês já não tenham lido em outros blogs/sites. 

Obs: Hostel Aji reservado pelo site www.booking.com por 49 dólares.